Nos últimos dias, Neymar tem sido centro de polêmicas que revelam prioridades distorcidas e desconexão alarmante com questões sociais urgentes. Enquanto o país enfrenta desafios cruciais, como a "privatização das praias", o "atleta" está alinhado com interesses que vão contra o bem-estar coletivo.
A diretora de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Paula Prates, explica que o projeto no Senado abre brecha para "privatizar o acesso à praia, e não a praia em si", já que a parte frequentada pelos banhistas continuaria com a União. Para a especialista, a proposta não prevê a "privatização direta" das praias, mas possibilita que uma empresa cerque o terreno e impeça a passagem de banhistas na faixa de areia, como já é visto hoje em alguns resorts. "São áreas de restinga, mangues, dunas, pedaços de praia mais para cima, entradas de rios. São locais que vivem sob a influência da maré e têm ligação direta com o aumento do nível do mar. Esses terrenos são a salvaguarda para a adaptação da mudança do clima", disse Prates ao G1.
Em um momento em que a preservação ambiental e o acesso equitativo aos recursos naturais são pautas de extrema importância, é fundamental que qualquer pessoa minimamente comprometida com o bem comum se oponha veementemente à mercantilização de espaços públicos que pertencem a todos.
Além disso, a recente troca de farpas entre o "menino" Ney e a atriz Luana Piovani nas redes sociais denota não só uma falta de maturidade, mas um descaso preocupante com questões de maior relevância social. Enquanto se envolve em disputas infrutíferas, Neymar parece ignorar completamente sua responsabilidade enquanto figura pública de promover debates construtivos e de contribuir para o progresso da sociedade.
Em um país onde a desigualdade social e a falta de acesso a serviços básicos ainda são realidades gritantes, é inaceitável que Neymar e outros indivíduos influentes estejam mais preocupados com os próprios interesses do que com o bem-estar da população. O apoio a medidas que visam privatizar bens naturais e a participação em conflitos irrelevantes nas redes sociais são reflexos de uma postura egoísta e descomprometida com o verdadeiro papel de uma figura pública.
E questão relacionada ao imposto de renda do jogador? Seria muito mais importante e de interesse público saber a quantas anda. Em um país onde o pagamento de impostos é crucial para financiar políticas públicas essenciais, é imperativo que todos, independentemente da posição social ou econômica, cumpram suas obrigações fiscais de maneira ética e responsável.
Também é fundamental questionar o papel de influenciadores e jornalistas que, ao passarem pano para as atitudes irresponsáveis de Neymar, contribuem para perpetuar uma cultura de impunidade e falta de responsabilidade entre as celebridades. O medo de perder oportunidades de entrevistas ou seguidores não pode justificar o silêncio cúmplice diante de comportamentos que prejudicam o país. Já passou da hora de exigir responsabilidade de figuras públicas como Neymar, e daqueles que têm o poder de influenciar a opinião pública.
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